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Política

Secretário de Segurança Pública de Goiás rebate nota de Marconi Perillo e diz que o tucano se notabilizou por interferir nas ações das polícias

Rodney Miranda divulgou nota resposta à manifestação do ex-governador de Goiás, que, por meio de sua assessoria especial, criticou a deflagração da Operação Sofisma, da Polícia Civil, e acusou o Governo de Ronaldo Caiado de perseguir a imprensa livre

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O secretário de Segurança Pública do Estado de Goiás, Rodney Miranda, divulgou nota no início da noite desta quinta-feira, 23/01, respondendo as críticas do ex-governador de Goiás Marconi Perillo (PSDB) à deflagração da Operação Sofisma, da Polícia Civil, que investiga um esquema de corrupção operado entre os anos de 2015 e 2017 dentro da estrutura de comunicação do Governo de Goiás e que consistia no direcionamento de verbas públicas para sites e blogs ligados ao governo do próprio Marconi, segundo a polícia.

De acordo com Rodney Miranda, Marconi Perillo não teria aprendido absolutamente nada na faculdade de direito. Para o secretário do Governo Caiado, o ex-governador deveria saber que uma operação da polícia não se faz pela vontade de A ou de B, mas sim com provas e documentos que são levantados e analisados pelo Poder Judiciário. “A partir daí são dadas as autorizações para cumprimento de mandados, apreensões, ouvir suspeitos e efetuar prisões”, explica.

Na nota, Miranda afirma que que Marconi se notabilizou por interferir nas ações das polícias e não deixava que elas cumprissem o seu papel. Perseguia quem pensava diferente dele. “Mas esse tempo acabou. As polícias têm autonomia. A Justiça cumpre o seu papel, autorizando ou não as ações. Instituições democráticas não existem pra servir a governantes, mas sim a população de Goiás. Mas Marconi, que se achava dono das instituições, revela-se um autêntico Rábula (advogado muito falador, porém de poucos conhecimentos) do Cerrado”, afirmou.

Leia a nota na íntegra

Nota Resposta – Operação Sofisma

Causa estranheza o nível de preocupação do ex-governador Marconi Perillo, por meio de sua assessoria especial, com as operações policiais que estão ocorrendo no Estado de Goiás. Isso demonstra que o fato das polícias terem total autonomia para investigar a roubalheira disseminada incomoda Marconi, que tem 32 processos por improbidade administrativa e 4 criminais nas costas. Por que esse grau todo de preocupação do ex-governador? Esses esquemas investigados tinham alguma orientação superior?

Parece que o título de bacharel em direito conquistado por Marconi, não proporcionou a ele o mínimo de conhecimento jurídico. Ele deveria saber que uma operação da polícia não se faz pela vontade de A ou de B, mas sim com provas e documentos que são levantados e analisados pelo Poder Judiciário. E daí são dadas as autorizações para cumprimento de mandados, apreensões, ouvir suspeitos e efetuar prisões.

É verdade que Marconi se notabilizou por interferir nas ações das polícias e não deixava que elas cumprissem o seu papel. Perseguia quem pensava diferente dele. Mas esse tempo acabou. As polícias têm autonomia. A Justiça cumpre o seu papel, autorizando ou não as ações. Instituições democráticas não existem pra servir a governantes, mas sim a população de Goiás. Mas Marconi, que se achava dono das instituições, revela-se um autêntico Rábula do Cerrado.

Por fim, causa estranheza maior ainda o fato de o ex-governador ter posto em cheque a credibilidade de todos os veículos de imprensa, tentando colocar em um só balaio o jornalismo sério do Estado de Goiás, e os sites e blogs ora investigados por superfaturamento de contratos de publicidade em suas gestões. Típico de alguém que se tornou um notório perseguidor de jornalistas. Este é o conceito que tem da imprensa goiana, ex-governador? Então, o guarde para si.

Rodney Miranda – Secretário de Segurança Pública do Estado de Goiás

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