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Política

Subservientes, deputados governistas transformam
Marconi Perillo em dono de Goiás.

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A atual legislatura da Assembleia Legislativa de Goiás, composta em sua maioria por deputados governistas, está prestes a se consagrar como a mais pelega, subserviente e pusilânime legislatura da história democrática de Goiás.

Com essa posição de agachamento do poder legislativo goiano, Marconi Perillo (PSDB), no poder há 16 anos, não encontra resistência para comandar o estado com mão-de-ferro e autoritarismo. Não há, no Estado, forças institucionais capazes de conter a delinquência governamental do tucanato goiano.

Em mais um capítulo de omissão e subserviência, a Assembleia prepara-se para aprovar projeto de lei que autoriza o Governador Marconi Perillo a gastar, como e onde quiser, R$ 12 milhões do orçamento do estado no próximo ano. Pela lei que aguarda a chancela dos senhores deputados, o que deve ocorrer sem maiores problemas, já que não se tem notícias de derrotas do executivo naquela casa de leis, o Governo poderá  remanejar, como bem entender, até 25% das receitas e captar empréstimos de até 20% do total do orçamento sem que seja necessária autorização do Legislativo. A previsão de orçamento para o próximo ano é de R$ 25 bilhões.

A beira da insolvência, Goiás enfrenta um dos seus piores momentos administrativos e financeiros de sua história recente. Com um rombo de R$ 1,492 bilhão na conta centralizadora do Estado e dívida consolidada de R$ 17,3 bilhões, o quarto mandato de Perillo tem sido marcado por calotes. Servidores, Prefeituras e empresários amargam as consequências do desequilíbrio financeiro das contas públicas, agravadas, sobretudo, pela má gestão de Marconi Perillo ao longo desses 16 anos à frente do Governo de Goiás.

Sem “freios” impostos pelas instituições que deveriam funcionar em Goiás, como a própria Assembleia Legislativa, o Governo de Perillo age como se fosse, literalmente, dono do Estado. O desfecho disso tem sido o pior possível. Caótica, a administração dos serviços básicos do Estado, como segurança, por exemplo, tem colocado a população em risco iminente. A judicialização das opiniões contrárias ao interesses do Governo é uma prática corriqueira em Goiás. De deputados a cidadão do povo, todos que ousam levantar a voz contra o desgoverno goiano respondem na justiça pelo exercício constitucional do seu direito de criticar.

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