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Sucateamento da Polícia Civil goiana aumenta impunidade em Goiás.

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A estratégia do Governo tucano em Goiás é o de “nacionalizar” os problemas que não dá conta de resolver. A violência absurda em Goiás tem sido tratada com desdém pela cúpula do Governo goiano. Recentemente, em entrevista à CBN, o Secretário de Segurança Pública de Goiás, Joaquim Mesquita afirmou, sem nenhum constrangimento, que o medo que o cidadão sente de ser vítima da violência que assola Goiás é algo positivo.

Reportagem de hoje do Jornal O Popular, mostra uma Polícia Civil sucateada e incapaz de atender os anseios da população. Reportagem assinada pelos jornalistas Eduardo Pinheiro e Vandré Abreu informa que o déficit de policiais civis em Goiás é de 2.900 profissionais e que existem em Goiás 130 cidades sem delegados, ou seja, 51,5% das cidades goianas não têm um delegado.

Ouve-se, insistentemente, o sofisma governamental de que a culpa pela impunidade é, principalmente, do judiciário: “a polícia prende e a justiça solta” é o mantra repetido pelo governo incompetente que administra Goiás. Essa é apenas uma “meia verdade” disseminada por quem não tem responsabilidade com a segurança do cidadão de bem deste Estado. Sem estrutura física e sem contingente, a Polícia Civil não tem como investigar crimes e com isso a grande maioria dos crimes cometidos em Goiás não chegam, sequer, a ser apreciados pelo judiciário. Para se ter uma ideia do absurdo, apenas 8% dos crimes de homicídios ocorridos no Estado são elucidados e os culpados processados.

Se presos, os responsáveis pelos crimes não têm onde cumprir a pena imposta pelo judiciário. Se menor, a coisa fica pior ainda. A falta de vagas em centro de internações para menores em Goiás é recorrente e constantemente o Estado tem sido acionado pela justiça para abrir vagas onde os menores possam cumprir as medidas sócio-educativas.

Agora a pouco no JA2, um Conselheiro Tutelar de Goiânia, que teve um filho assassinado por um homicida que já havia confessado outros 20 homicídios, disse que o deliquente só está solto porque um simples exame de balística ainda não ficou pronto, mesmo depois de quase 8 meses. Esse é o retrato da Polícia Técnico Científica de Goiás e, concomitantemente, da política de segurança pública do Governo Perillo.

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