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Política

Tesouro Nacional rebaixa Goiás à nota D, a pior de todas

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Em reunião com Paulo Guedes, futuro ministro da Fazenda do Governo Bolsonaro, Ronaldo Caiado foi informado que  Goiás foi rebaixado pelo Tesouro Nacional à nota D, a pior entre todas as notas atribuídas a um estado. Com isso, o Estado fica impossibilitado de conseguir empréstimos com aval da união.

São três os indicadores usados pela metodologia de classificação dos estados: 1) endividamento; 2) poupança corrente; e 3) liquidez. O indicador de endividamento (DC) utilizado é dado pela relação entre a dívida consolidada bruta e a receita corrente líquida, do exercício anterior.

Já o indicador de poupança corrente (PC) corresponde à relação entre despesas correntes e receitas correntes ajustadas, apuradas pela média ponderada dos três exercícios anteriores, sendo, peso de 50% para o exercício imediatamente anterior e 30% e 20% para os outros dois exercícios.

Por fim, o indicador de liquidez (IL) consiste na relação entre as obrigações financeiras e a disponibilidade de caixa bruta do exercício anterior, considerando-se apenas as fontes de recursos não vinculadas. O indicador apura a existência de recursos prontamente utilizáveis e não vinculados a determinados destinos para fazer frente às obrigações financeiras de curto prazo.

É justamente a liquidez que preocupa o futuro governador de Goiás. Segundo Caiado, a indisponibilidade de caixa do Estado chega a R$ 3,4 bilhões, sendo que cerca de R$ 1,68 bilhão são referentes a folha de pagamento de dezembro e de parte da de novembro, que ainda não foi quitada na sua totalidade.

 

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