Entre em contato

Política

Ulisses Aesse, do DM, tenta dar a Marconi Perillo mérito
que ele não tem na convocação de PMs.

Publicado

on

O Jornalista Ulisses Aesse, editor-chefe de reportagem e coordenador de pauta do Jornal Diário da Manhã, corrobora a subserviência da mídia goiana ao poderio econômico estatal e atesta que a imprensa age para afastar Marconi Perillo, governador de Goiás, de toda e qualquer responsabilidade pela grave crise pela qual o Estado de Goiás transita.

No último dia 14 de novembro, o Governo de Goiás, depois de sucessivas derrotas no judiciário, foi obrigado a convocar os Ulisseschamados excedentes aprovados do último concurso válido da Polícia Militar de Goiás. Foram chamados 732 aprovados, de um total de 1.421 que aguardam convocação. O chamamento só se efetivou porque o Ministério Público, por intermédio do Promotor Fernando Krebs, ajuizou ação de execução provisória da sentença que mandava o Estado convocar os excedentes. Sem outra alternativa, sob pena de cometer crime de responsabilidade, Marconi Perillo se viu obrigado a atender a determinação da justiça.

Não obstante ser público e notória a luta dos concursados e a resistência do Governo em chamá-los, o Jornalista Ulisses Aesse, em sua coluna “Café da Manhã”, tripudiou da boa-fé dos goianos, ao atribuir a Marconi Perillo todo o mérito pela convocação. “O Governador Marconi Perillo usou do bom senso e convocou os militares do cadastro de reserva de 2012, selecionados em concurso da PM (sic)”, escreveu o jornalista, querendo fazer crer, os seus leitores, que Marconi Perillo de fato tenha agido por entender ser necessária a convocação da turma.

É lamentável que um jornalista da estirpe de Ulisses Aesse se preste a esse papel, curvando-se ao poderio político em detrimento da verdade dos fatos. É por essas e outras que a situação em Goiás é crítica, já que a mídia ajuda o Governo a se esconder atrás de sofismas que atravancam a solução dos reais problemas enfrentados pela população.

Continue Reading

Copyright © 2020 - Nos Opinando - Liberdade de opinião em primeiro lugar.