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Política

UOL: MP-GO vai à Justiça para que governo de Goiás eleve salário de policiais novatos

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Do portal UOL

O MP-GO (Ministério Público de Goiás) entrou na Justiça com uma ação civil pública com o objetivo de obrigar o governo do estado a aumentar o salário de 400 novos policiais civis de Goiás, que começaram a carreira recebendo o valor bruto de R$ 1.500. Meses depois, os vencimentos desses agentes subiram para R$ 1.892,70, ainda assim o menor do país. Alguns desses agentes e escrivães chegam a dormir nas delegacias onde trabalham, pois não têm condições de arcar com despesas como aluguel, luz, gás, água e comida em cidades distantes de suas residências de origem.

Após cumprir seu expediente, o policial iniciante permanece na delegacia. Usa a cozinha e o banheiro do distrito policial. Para dormir, recolhe-se a um alojamento ou a uma sala onde estão suas roupas, seu colchão e outros pertences. Todos os dias da semana.

Anteriormente, o grau inicial da carreira de um policial civil goiano era o posto de terceira classe, cujo salário base é de R$ 3.978,19. O objetivo do Ministério Público é que a Justiça determine que os novos policiais civis recebam este salário. “Esses novos policiais exercem a mesma função que colegas que ganham mais que o dobro de seus salários. O que acontece na prática é uma situação clara de discriminação”, afirmou o promotor de justiça Douglas Chegury.

Com a entrada em vigor da lei estadual 19.275/2016, o governador Marconi Perillo (PSDB) realizou em outubro de 2016 um concurso para policiais civis, com um novo grau inicial na categoria: os agentes e escrivães substitutos, cujos salários-base (sem contar gratificações) são inferiores a qualquer outro policial civil no país.

Os novos policiais tomaram posse no segundo de semestre de 2017. “O governo realizou uma manobra. Não criou novas vagas. Transformou as vagas existentes no posto de terceira classe e as transformou em vagas de policiais civis substitutos. Apenas com o objetivo vil de pagar um salário bem mais baixo aos novos agentes”, afirma Chegury. Ele afirma que a lei é “inconstitucional”.

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